Entre nos nossos canais do Telegram e WhatsApp para notícias em primeira mão.
Telegram: [link do Telegram] WhatsApp: [link do WhatsApp]
A primeira obra de arte pintada por um robô humanoide — que se esperava que fosse vendida por até US$ 180.000 — surpreendeu a todos quando foi leiloada por impressionantes US$ 1,08 milhão.
A famosa casa de leilões Sotheby’s vendeu a pintura em Nova York na última quinta-feira, após 27 lances serem feitos pela obra.
“O preço recorde de venda de hoje para a primeira obra de arte criada por um robô humanoide artista a ser leiloada marca um momento na história da arte moderna e contemporânea e reflete a crescente interseção entre a tecnologia de IA e o mercado global de arte”, afirmou a casa de leilões em comunicado.
O robô, conhecido como Ai-Da, criou a pintura do renomado matemático e cientista da computação Alan Turing, intitulada “AI God”, com suas próprias mãos movidas a hidraulicamente.
“O valor essencial da minha obra é sua capacidade de servir como um catalisador para o diálogo sobre as tecnologias emergentes”, disse Ai-Da, que usa IA para se comunicar.
O robô acrescentou que o “retrato do pioneiro Alan Turing convida os espectadores a refletirem sobre a natureza divina da IA e da computação, enquanto consideram as implicações éticas e sociais desses avanços.”
Turing já levantava preocupações sobre o uso da IA desde a década de 1950.
Ai-Da é criação do galerista britânico Aidan Meller, que desenvolveu o robô em 2019 em parceria com a Engineered Arts e a Universidade de Oxford.
Sua arte já foi exibida em locais como as Nações Unidas e o Chelsea Factory, e Ai-Da fez discursos no 10 Downing Street, na Câmara dos Lordes e no Founders Forum.
“O retrato de Ai-Da se junta a uma seleção de obras de vanguarda que — de maneira única — empurram os limites da criação artística nos dias de hoje”, disse Michael Bouhanna, chefe de NFT e arte digital da Sotheby’s, em comunicado ao The Post na quarta-feira.
“Juntas, elas provocam uma discussão sobre como podemos apreciar e vivenciar as possibilidades sempre em evolução da criação artística no século XXI.”
