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O primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu falou nesta quarta-feira (15/01) por telefone tanto com o presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, quanto com o presidente em exercício Joe Biden, agradecendo os esforços de ambos para fechar um acordo que permita a liberação dos reféns na Faixa de Gaza.
“O primeiro-ministro agradeceu ao presidente eleito dos Estados Unidos, Trump, pela ajuda na promoção da libertação dos sequestrados e no fim do sofrimento de dezenas de reféns e suas famílias”, informou o escritório de Netanyahu em comunicado.
Além disso, Netanyahu reafirmou seu “compromisso” de liberar “todos os sequestrados” por meio de “qualquer meio possível”, e também elogiou Trump por garantir que trabalhará com Israel “para garantir que Gaza nunca seja um refúgio para o terrorismo”. Durante a conversa, ambos acordaram “se reunir em breve” em Washington, embora mais detalhes sobre o encontro não tenham sido revelados.
Após conversar com Trump, Netanyahu falou com Biden, também agradecendo ao presidente por seu papel nas negociações do acordo. No entanto, o escritório de Netanyahu (PMO) indicou que o primeiro-ministro não fará declarações públicas até que os detalhes finais do pacto sejam completamente finalizados.
Em comunicado adicional, o PMO informou que os detalhes finais do acordo entre Israel e Hamas ainda estão sendo ajustados em Doha, no Catar. A nota também esclareceu que uma declaração oficial de Netanyahu sobre o acordo só será divulgada “após a conclusão dos detalhes finais, que estão sendo trabalhados neste momento”.
Os principais negociadores do acordo confirmaram que as partes chegaram a um pacto para um cessar-fogo em Gaza, que será implementado em fases a partir deste domingo e incluirá a liberação de 33 reféns nas mãos do grupo terrorista, em troca de um número indeterminado de prisioneiros palestinos nas prisões israelenses.
As conversas se intensificaram nos últimos dias, com mediadores chave, como os Estados Unidos e o Catar, desempenhando um papel crucial. Mais de 46.700 pessoas morreram em Gaza como resultado da ofensiva militar lançada pelas forças israelenses após os ataques perpetrados pelo Hamas em 7 de outubro de 2023. Das cerca de 240 pessoas sequestradas durante esses ataques, cerca de uma centena ainda permanece na Faixa de Gaza.
Está prevista uma votação nesta quinta-feira dentro do governo israelense para dar a “luz verde” ao pacto.
(Com informações da EP)
