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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, utilizou sua plataforma Truth Social nesta quinta-feira (16) para endurecer o tom contra o grupo radical Hamas, ameaçando uma intervenção militar caso as execuções de civis na Faixa de Gaza não cessem.
Trump afirmou que a morte de pessoas em Gaza “não era parte do acordo” estabelecido com Israel e que, se o Hamas continuar com a violência, ele não terá escolha.
“Se o Hamas continuar a matar pessoas em Gaza, o que não era o acordo, não teremos escolha a não ser entrar e matá-los”, reforçou Trump em sua publicação.
A nova ameaça de Trump ocorre em meio a uma forte pressão para que o Hamas interrompa a repressão violenta contra civis palestinos em Gaza. Recentemente, vídeos gráficos de execuções públicas na Cidade de Gaza circularam, chocando a comunidade internacional.
Reações e Ordem para Desarmamento
Em resposta à violência, o comandante do CENTCOM (Comando Central das Forças Armadas dos EUA) no Oriente Médio, Almirante Brad Cooper, exigiu na quarta-feira o fim imediato dos assassinatos, enquanto o Hamas mobilizava “milhares de homens armados” para reafirmar o controle sobre a Faixa de Gaza durante o cessar-fogo com Israel.
“Nós fortemente urgimos o Hamas a suspender imediatamente a violência e os tiros contra civis palestinos inocentes em Gaza — tanto nas partes de Gaza controladas pelo Hamas quanto naquelas garantidas pelo IDF [Forças de Defesa de Israel] atrás da Linha Amarela”, declarou Cooper em um comunicado.
Cooper também reiterou a ordem do presidente Trump para que o Hamas “imediatamente desarme e ceda seu poder sobre a Faixa de Gaza”, exigências que o grupo tem rejeitado repetidamente.
“Esta é uma oportunidade histórica para a paz. O Hamas deve aproveitá-la, recuando totalmente, aderindo estritamente ao plano de paz de 20 pontos do presidente Trump e desarmando-se sem demora”, disse Cooper.
Apesar da forte condenação de seus comandantes, o próprio Trump havia sugerido anteriormente que não estava incomodado com a repressão violenta do Hamas, que incluiu um vídeo viral de homens espancados, vendados e ajoelhados sendo executados por pistoleiros do grupo.
“Aquilo não me incomodou muito, para ser honesto com você”, disse Trump sobre a repressão do Hamas. “Tudo bem.”
Ele minimizou a violência comparando o grupo a quadrilhas criminosas: “É um par de gangues muito ruins. Não é diferente de outros países como a Venezuela [que têm] enviado suas gangues para [os EUA]”, acrescentou Trump.
Contudo, ao abordar a recusa do Hamas em se desarmar — um ponto crucial de seu plano de paz —, o presidente fez uma “advertência de que a força será usada” se necessário.
“Eles vão se desarmar, porque disseram que iriam se desarmar”, disse Trump a repórteres. “E se eles não se desarmarem, nós vamos desarmá-los.”
“Eles sabem que não estou para brincadeiras”, finalizou Trump.