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O Riksbank da Suécia lançou nesta terça-feira (20) um aumento de 100 pontos base nas taxas de juros, levando sua principal taxa básica para 1,75%, ao alertar que “a inflação está muito alta”.
Em um comunicado, o banco central disse que o aumento da inflação está “prejudicando o poder de compra das famílias e tornando mais difícil para empresas e famílias planejarem suas finanças”.
A alta acentuada ocorre quando o Federal Reserve dos EUA inicia sua reunião de política monetária de dois dias, com os mercados esperando um aumento de 75 pontos base, à medida que os formuladores de políticas se esforçam para controlar os preços em alta.
O Riksbank disse que a política monetária precisará ser mais apertada para trazer a inflação de volta à sua meta de 2%, e prevê novos aumentos nas taxas de juros nos próximos seis meses.
“A evolução da inflação no futuro ainda é difícil de avaliar e o Riksbank adaptará a política monetária conforme necessário para garantir que a inflação seja trazida de volta à meta”, afirmou.
Embora fatores globais como desequilíbrios residuais após a pandemia de Covid-19 e os preços crescentes da energia devido à guerra da Rússia na Ucrânia tenham impulsionado os preços, o conselho executivo do Riksbank disse que a forte atividade econômica na Suécia também contribuiu.
A inflação dos preços ao consumidor na Suécia subiu para 9% ao ano em agosto, seu nível mais alto desde 1991 e superando a previsão anterior do Riksbank em junho.
“Os preços crescentes e os custos de juros mais altos estão sendo sentidos por famílias e empresas, e muitas famílias terão custos de vida significativamente mais altos”, disse o Riksbank.
“No entanto, seria ainda mais doloroso para as famílias e para a economia sueca em geral se a inflação permanecesse nos altos níveis atuais.”