A Comissão de Anistia do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, nesta quarta-feira (26), decidiu adiar a decisão sobre o pedido de indenização feito pela ex-presidente Dilma Rousseff pelo o que ela define como perseguição política durante a ditadura militar.
A petista pede cerca de R$ 10,7 mil mensais ao estado a título de reparação por ter sido impedida de retomar o curso de economia na Universidade Federal de Minas Gerais após ser posta em liberdade, em 1972.
Ela alega que isso a obrigou a prestar um novo vestibular, dois anos depois, desta vez para a Faculdade de Economia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul.
Antes de concluir o curso, a ex-presidente começou a trabalhar na Fundação de Economia e Estatística do Rio Grande do Sul.
Dilma afirma no requerimento que passou, então, a ser pressionada pela direção da instituição para se demitir do cargo, sendo o desligamento uma exigência do Serviço Nacional de Informações (SNI), órgão de inteligência da ditadura.
A petista também pede que o período em que ficou presa, de 1970 a 1979, seja contado no cálculo da aposentadoria pelo INSS.