Igualmente Luís Roberto Barroso, a ministra do Supremo Tribunal Federal (STF) Rosa Weber extinguiu uma interpelação da ex- presidente Dilma Rousseff que exigia explicações de Jair Bolsonaro por ter insinuado envolvimento dela na morte do capitão americano Charles Chandler, em outubro de 1968, por guerrilheiros de esquerda.
Jair Bolsonaro negou ter acusado a petista. “Fui genérico”, afirmou na resposta.
Entenda o caso:
Bolsonaro afirmou, em maio, que “quem até há pouco ocupava o governo teve em sua história suas mãos manchadas de sangue na luta armada”; presidente não é obrigado a se manifestar
“Quem até há pouco ocupava o governo tinha suas mãos manchadas de sangue da luta armada, matando inclusive um capitão, como eu. Eu rendo homenagem aqui ao capitão Charles Chandler, um herói americano. Talvez um pouco esquecido na história, mas que escreveu sua história passando pelo Brasil”, discursou o presidente Jair Bolsonaro ao receber o prêmio “Personalidade do Ano” da Câmara de Comércio Brasil-Estados Unidos, em Dallas, no Texas, nesta quinta-feira, 16.
O presidente estava se referindo a Charles Rodney Chandler, capitão do Exército americano, veterano da Guerra do Vietnã, assassinado em São Paulo em outubro de 1968. Foi emboscado quando saía de sua casa, no bairro do Sumaré, e morto a tiros por grupos brasileiros de esquerda engajados na luta armada contra a ditadura militar.