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O senador Major Olímpio (PSL-SP), acusou, em entrevista ao portal “UOL” neste sábado (12), o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), de criar conspirações para assumir o comando do partido em São Paulo.
“O PSL e o presidente acabaram vítimas de uma conspiração. Algumas pessoas do partido, lamentavelmente o próprio Eduardo Bolsonaro, estimulados por uns advogados. Isso eclodiu com uma manifestação dura do presidente em relação ao partido e ao Bivar depois de uma reunião de parlamentares com o presidente, que apresentaram uma carta de intenção dizendo ‘olha, somos os arianos puros, os conservadores verdadeiros, os aliados mais fiéis do presidente’. Uma conspiração mesmo porque alguns poucos foram chamados para isso. Não dá para compactuar com esse tipo de coisa. Queriam implodir o PSL, destituir o Bivar da Executiva Nacional em projeto de poder particular de alguns, não do presidente, porque ele foi vítima também”, disse.
O senador disse que o motivo da conspiração foi a administração nacional do partido, comandado pelo também deputado, Luciano Bivar (PE). “Justamente a administração nacional do PSL. E aí você envolve tempo de televisão, fundo partidário e fundo de financiamento de campanha. Ele também pode ter sido induzido por outras pessoas, e eu acredito que sim, mas o objetivo não é fortalecer o presidente. Coisa nenhuma! Você tem 52 deputados e vai arrebentar para ficar com 19? Eu vejo interesses mesquinhos, pessoais, disputa de poder, disputa pelo de tempo de televisão e recursos de fundos”, continuou.
Por fim, Olímpio disse que não se importa que a sua denúncia seja contra o filho do presidente. “Eu não vou entrar em juízo de valor porque é uma coisa pessoal do presidente, mas que isso acaba prejudicando o presidente em algumas circunstâncias… Foi como aconteceu com o Flávio e comigo. Nós perdemos uma senadora, eu ia sair também, depois fiquei na birra: estou certo, se tiver que sair, que caia fora ele. Ah, mas é o filho do presidente… Eu quero que se dane que é o filho do presidente. Eles são tão filiados quanto eu. Tão senador quanto eu. Esses comportamentos principescos. Sou eleito senador com nove milhões de votos e não posso perguntar por que estão trocando a direção em uma cidade? Nós temos mais oito deputados federais que também não podem perguntar. ‘Olha, é o príncipe que quer.’ Ah, dá licença…”