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O procurador-geral da República (PGR), Augusto Aras, pediu, em parecer encaminhado nesta segunda-feira (4) ao Supremo Tribunal Federal (STF), a extinção dos acordos de colaboração premiada dos irmãos Joesley e Wesley Batista, além dos executivos Ricardo Saud e Francisco de Assis.
Aras acredita que os quatro delatores foram “desleais” e agiram com má-fé ao omitirem fatos ao Ministério Público Federal (MPF) e contarem com a ajuda nos bastidores do ex-procurador Marcelo Miller, acusado de fazer “jogo duplo”, ao auxiliar o grupo J&F enquanto ainda mantinha vínculos com a Procuradoria.
Ao STF, o procurador-geral da República pediu que os quatro percam os benefícios acertados na delação, como a imunidade penal. Aras, no entanto, pediu que o tribunal mantenha válidas todas as provas colhidas, inclusive os depoimentos dos delatores e as multas já pagas por eles.