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Pesquisa do Instituto Paraná, encomendada pela revista Veja, aponta que para 39,8% da população, o ex-presidente Lula deixou como legado o avanço da corrupção no Brasil.
O levantamento, fez uma série de perguntas que engloba o grau de conhecimento sobre a gestão dos ex-presidentes, a avaliação do desempenho de cada um e a importância dada às opiniões que eles emitem. Quando questionados sobre a marca negativa de cada gestão, o aumento da corrupção, em diferentes níveis, foi citado para todos os seis ex-mandatários.
De acordo com a pesquisa, Lula aparece no topo da lista. Para 39,8% da população, o aumento da corrupção foi o que ele deixou de pior para o Brasil. O petista passou 580 dias preso pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro, mas foi solto o ano passado após o Supremo Tribunal Federal (STF) mudar o entendimento que permitia a prisão após a condenação em segunda instância.
Dilma Rousseff, também tem a marca. Para 30,3% dos entrevistados, a corrupção aumentou na gestão da petista. A Lava-Jato, apontou que dinheiro sujo financiou sua campanha presidencial.
Ainda conforme levatamento realizado, vice-presidente de Dilma, Michel Temer também é lembrado: 25,6% dos avaliados apontam para o avanço da corrupção em seu mandato. Em 2019, Temer foi preso, de forma preventiva, duas vezes. Ele é investigado na Lava-Jato e a Justiça mandou prendê-lo por causa de obstrução. Foi, no entanto, absolvido na acusação.
No estudo, 16,3% também lembraram da corrupção na gestão do ex-presidente Fernando Collor. Na sequência estão Fernando Henrique Cardoso, com 5%, e José Sarney, com 4,6%.