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O vice-presidente Hamilton Mourão disse nesta terça-feira (16) que há um exagero em operação de busca e apreensão contra aliados do presidente Jair Bolsonaro. “Eu acho que é meio exagerado isso aí. Eu acho que considerar que essa meia dúzia de gente que estava aí na rua como uma ameaça é a mesma coisa que a gente considerar aquela turma que aparece com bandeira de foice e martelo como ameaça”, afirmou Mourão em entrevista à Folha.
Em entrevista, o general da reserva afirmou que não se pode considerar “meia dúzia de gente que estava na rua” como uma ameaça, apesar de, na avaliação dele, ter sido um inconveniente a iniciativa de um grupo governista de atirar fogos de artifício sobre a sede do Supremo.
“Eu acho que é meio exagerado isso aí. Eu acho que considerar que essa meia dúzia de gente que estava aí na rua como uma ameaça é a mesma coisa que a gente considerar aquela turma que aparece com bandeira de foice e martelo como ameaça” declarou o vice-presidente.
Quando questionado sobre os fogos de artifício, Mourão analisou a situação com como algo que deveria ter uma penalidade mais apropriada, como aplicação de multas contra os responsáveis pelo ocorrido.
Mesmo com críticas em cima a atuação da operação policial, o vice-presidente saiu em defesa de um diálogo harmonioso entre Executivo e Judiciário. Mourão também destacou que existe um ruído na comunicação que precisa ser superado.
“Eu acho que tem muito ruído na comunicação. É [preciso] tirar o ruído da comunicação. A rádio, quando você fala para transmitir mensagem, tem um botão que se chama supressor de ruído. É só acionar o supressor de ruído”, disse.
Referente ao Ministro da Educação, Abraham Weintraub, Mourão disse que ele cometeu um erro ao participar do protesto no último final de semana que fazia criticas ao STF. O Palácio do Planalto já informou a integrantes do Supremo que o ministro deve deixar o cargo como um gesto de paz.
“Eu acho que o Weintraub, no momento em que ele anda debaixo de fogo, deveria estar abrigado. Ele rompeu um principio básico da segurança”, declarou o general.
O consumo vem sendo contido no país tanto pelo fechamento de lojas físicas e outros estabelecimentos como também pelas incertezas em torno dos impactos da pandemia sobre a economia e o mercado de trabalho.
Abril foi a primeira vez em que a pesquisa trouxe os resultados de um mês inteiro com o país sob isolamento social. Isso fez com que todas as atividades analisadas sofressem perdas, o que aconteceu segundo o IBGE apenas pela terceira vez desde o início do levantamento.
A queda mais acentuada foi em Tecidos, vestuário e calçados (-60,6%), seguido de Livros, jornais, revistas e papelaria (-43,4%) e Outros artigos de uso pessoal e doméstico (-29,5%).
Setores considerados essenciais na pandemia também tiveram recuo em abril, depois de subirem no mês anterior — as vendas de Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo caíram 11,8%, enquanto as de Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos tombaram 17%.
“Tivemos também uma redução da massa salarial que, entre o trimestre encerrado em março para o encerrado em abril, caiu 3,3%, algo em torno de 7 bilhões de reais. Isso também refletiu nessas atividades consideradas essenciais”, explicou Santos.
No varejo ampliado, que inclui veículos e material de construção, as vendas despencaram 17,5% em abril, sendo que a atividade de veículos, motos, partes e peças apresentou perdas de 36,2% e a de material de construção recuou 1,9%.
“A queda foi generalizada e em quase todas ela foi recorde, com exceção de veículos, móveis e material de construção, que tiveram quedas maiores no mês anterior. São 7 recordes negativos em abril”, completou Santos.
O IBGE informou ainda que, do total de empresas consultadas, 28,1% relataram impacto em suas receitas em abril das medidas de isolamento social, contra 14,5% no mês de março.