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Os ataques feitos pelo procurador-geral da República (PGR), Augusto Aras, à atuação de procuradores da Operação Lava Jato levaram integrantes de diferentes áreas do Ministério Público (MP) a começarem a discutir a formação de uma “frente ampla” para combater publicamente o discurso “antilavajatista” de Aras.
A frente ampla teria como mote principal a crítica de que Aras estaria atacando não só a Lava Jato, mas a autonomia funcional, que é uma prerrogativa de todo procurador da República, segundo a CNN Brasil.
Segundo procuradores ouvidos pela emissora, a categoria está chocada com a atitude do PGR.
A crise dentro do Ministério Público se amplia no momento em que o CNMP (Conselho Nacional do Ministério Público) colocou na pauta de sua próxima sessão, no dia 18, processo que pede o afastamento de Deltan Dallagnol da força-tarefa da Lava Jato em Curitiba. Aras preside o conselho.
Em crítica direta à força-tarefa da Lava Jato em Curitiba, o procurador-geral disse que os procuradores da capital paranaense têm dados de 38 mil pessoas, “que ninguém sabe como foram escolhidos”:
“Não se pode imaginar que uma unidade institucional se faça com segredos, com caixas de segredos”.