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A Prefeitura do Rio de Janeiro é alvo de uma operação de buscas nesta quinta-feira (10), do Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) e da Polícia Civil do RJ. A força-tarefa investiga um suposto esquema de corrupção na administração de Crivella.
Equipes foram para o Centro Administrativo, na Cidade Nova; no prédio onde mora o prefeito Marcelo Crivella (Republicanos), na Barra da Tijuca; e no Palácio da Cidade, em Botafogo. O 1º Grupo de Câmaras Criminais do Tribunal de Justiça do Rio expediu 22 mandados de busca e apreensão, pedidos pelo Grupo de Atuação Originária Criminal (Gaocrim) — que investiga agentes públicos com foro privilegiado.
Ainda não há confirmação se Crivella foi alvo da operação. A Coordenadoria de Investigação de Agentes com Foro da Polícia Civil apoiava a operação.
Outros alvos
Outros alvos da operação eram Eduardo Lopes e Mauro Macedo.
Lopes foi senador do Rio de Janeiro pelo Republicanos, ao herdar o cargo de Crivella, e foi secretário de Pecuária, Pesca e Abastecimento de Wilson Witzel.
Macedo foi tesoureiro da campanha de Crivella ao Senado, em 2008, e foi citado em delação sobre o esquema de propina envolvendo a Federação das Empresas de Transportes de Passageiros do estado, a Fetranspor.