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O governador do Pará, Helder Barbalho (MDB), foi acusado nesta terça-feira (29) de ter participação direta no esquema de desvios de recursos da saúde pública durante a pandemia. O suposto esquema de corrupção investigado no Pará teria desviado mais de R$ 1,2 bilhão. Além disso, Helder Barbalho também foi acusado pela Polícia Federal (PF) de ser o provável chefe de esquema de “corrupção sistêmica” no estado que seria ainda maior e envolveria não apenas a saúde, mas também outras áreas do governo.
Nesta terça-feira (29), a PF deflagrou a Operação S.O.S para investigar o suposto esquema de desvio de recursos públicos por meio da contratações de organizações sociais para a gestão de unidades de saúde e hospitais de campanha.
Barbalho é acusado pela PF de “possivelmente” chefiar o esquema de corrupção, e, no despacho em que autorizou a operação, o ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Francisco Falcão considerou haver “robustos indícios da anuência e participação” do governador no esquema.
A investigação abrange 12 contratos firmados entre agosto de 2019 (quando ainda não havia pandemia) e maio de 2020 (época em que o país já enfrentava a crise provocado pelo coronavírus). Os contratos foram firmados pelo governo do Pará com quatro organizações sociais, totalizando o valor de R$ 1,28 bilhão.
A Operação S.O.S cumpriu 12 mandados de prisão e 41 de busca e apreensão. O governador não teve mandado de prisão expedido contra ele.