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Nesta terça-feira (22), a Lava Jato do Rio de Janeiro denunciou o doleiro Chaaya Moghrabi e mais dez pessoas acusadas de atuarem em esquema para ocultar e dissimular a origem de US$ 11 milhões em contas na Suíça.
Moghrabi já foi alvo de três pedidos de prisão preventiva decretados pela 7ª Vara Federal Criminal do RJ, mas foi beneficiado nas três ocasiões por decisões do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes mandando soltá-lo — a mais recente delas neste domingo (20).
Um dos principais doleiros do país, Moghrabi é acusado de utilizar uma rede familiar para dissimular operações no exterior.
Alvo de busca e apreensão na Operação “Câmbio, Desligo”, o doleiro tentou atrapalhar a operação da PF e entregou à polícia um celular com dados apagados.
Ainda assim, o ministro do STF alegou que há um “verdadeiro fosso interpretativo” entre a ausência de “conduta colaborativa” e a prática de atos de obstrução de Justiça.