Entre nos nossos canais do Telegram e WhatsApp para notícias em primeira mão.
Telegram: [link do Telegram]
WhatsApp: [link do WhatsApp]
Em entrevista ao Estadão na última terça-feira (29), o agora ministro do Tribunal de Contas da União (TCU) Jorge Oliveira criticou a “militância mais radical” do governo, a “chamada base bolsonarista”.
“A militância mais radical, chamada base bolsonarista, me criticou muito”, disse Jorge ao comentar que foi alvo de críticas de bolsonaristas que supostamente “pediam o fechamento do STF”. “Em parte por incompreensão do meu papel”.
“Como subchefe para Assuntos Jurídicos, não tinha a ver com enfrentamento com o Supremo. Isso cabe ao advogado-geral da União. Estou fazendo um balanço das minhas atividades no Twitter, mas vou desativar logo após a posse no TCU, dia 31. Criei a conta por estar no governo, mas de um tempo para cá até parei de fazer postagens por comentários muito agressivos e desproporcionais. Não era uma crítica ao meu trabalho, eram comentários ofensivos a mim e à minha família”.
Oliveira foi questionado pelo O Estadão se “essa militância mais estridente atrapalha o governo?” e respondeu:
“Com todo o respeito, acho que essa militância atrapalha sim. Tem a legitimidade de questionar, de cobrar e tudo, mas eu jamais vou defender intervenção militar”.
“Há quem defenda rasgar a Constituição. Eu não defendo isso. Temos muitas imperfeições, mas temos que corrigir as imperfeições. Não defendo golpe militar. E fui criticado por gente que entende que deveria ter”, continuou.
“Quando o ministro Alexandre de Moraes, por exemplo, deu a decisão de suspender a posse do diretor-geral da Polícia Federal porque havia uma controvérsia, eu fui o primeiro a dizer para o presidente revogar o ato. Não me arrependo”, finalizou Oliveira.