Voto cédula Barroso
Na volta aos trabalhos nesta segunda-feira (1º), o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) Luís Roberto Barroso criticou a ideia de se tentar reimplementar o voto impresso no país.
“É impossível, respeitando quem pensa divergente, defender a volta do voto em cédula, que precisa ser contado manualmente, o que gera toda a potencialidade de fraudes”, declarou Barroso durante discurso na sessão realizada ontem.
Para reforçar a posição contrária à discussão sobre a possibilidade de retorno do voto impresso nas eleições brasileiras, o que já foi externado em outras ocasiões, Barroso enalteceu a urna eletrônica.
Segundo ele, a digitalização do processo evitou fraudes. Nesse sentido, afirmou que tal problema ocorria antes da implementação do equipamento, em 1996.
“A história da República brasileira por muitas décadas foi a das fraudes eleitorais”, disse o ministro.
“Lembro a todos que a história da República brasileira por muitas décadas foi a das fraudes eleitorais. Foi a eleição em cédula de papel e o lançamento nos mapas eleitorais, a bico de pena, que marcaram o desencontro da República Velha e motivaram movimentos como o tenentismo e a Revolução de 1930”, declarou Barroso.
No entanto, o magistrado não citou nenhum político que teria sido beneficiado ou prejudicado nessa questão.
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