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Barroso voto impresso judicializar eleições
Na última segunda-feira (1º), o presidente do Tribunal Superior Eleitoral Luís Roberto Barroso abriu o ano judiciário criticando o uso do voto impresso para o sistema eleitoral brasileiro
Para Barroso, o país não precisa de um modelo que vá gerar a “judicialização” dos resultados das eleições.
Segundo o também ministro do STF, além de custo elevado, o “voto em papel” colocará o sistema eleitoral sob risco de que os perdedores venham a pedir conferência de votos, busquem inconsistências ou nulidades e apresentem ações perante a Justiça Eleitoral para discutir resultado das eleições.
“Tudo o que não precisamos, no Brasil, é a judicialização também dos resultados eleitorais”, afirmou.
“Esse é um time que vem ganhando. Portanto, nós somos os fiadores da integridade desse sistema. Os eleitos foram efetivamente aqueles consagrados pela vontade popular, e não há nenhuma razão para se supor o contrário”, continuou.
Ele rememorou os elogios da Organização dos Estados Americanos e insistiu: “Não queremos modelo que vá judicializar as eleições. O país não precisa disso”.
Barroso destacou ainda o “crescimento do TSE” nas redes sociais, como estratégia de alcance e conscientização, e apontou que a corte está “absolutamente em dia”: abre 2021 com pouco menos de 5 mil processos no acervo, sendo apenas 23 deles a serem pautados ainda em sessões por videoconferência.