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Em entrevista à Jovem Pan, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Marco Aurélio Mello, afirmou imaginar que Kassio Nunes Marques é “muito religioso” a julgar pela rapidez em liberar missas, cultos e atividades religiosas coletivas no pior momento da pandemia.
“Cabe levar [a pauta] ao plenário na quarta-feira, 7, para que a maioria delibere a respeito”, completou o decano nesta segunda-feira (05).
O ministro reafirmou também que o STF está funcionando normalmente neste primeiro semestre e questionou: “Que pressa foi essa?”.
O decano reforçou, na entrevista, que o STF não faz parte do governo: “O Supremo é Judiciário. Julga conflitos de interesse e processos objetivos.” De acordo com ele, é preciso lutar para que as decisões sejam tomadas mais vezes de forma colegiada.
“A decisão individual só surgiu ante a sobrecarga invencível de processos. Eu consegui julgar cerca de 150 processos que estavam na fila do plenário por causa da pandemia. O que acontece é que há pedidos de vista que se transformam em perdidos de vista e a jurisdição fica prejudicada”, afirmou.
Marco Aurélio espera que o presidente Jair Bolsonaro escolha como seu substituto “o melhor que se apresentar” e que o futuro ministro passe por uma “verdadeira sabatina” no Senado.
“E que a pessoa assuma a cadeira percebendo a envergadura que ela tem. O Supremo tem a última palavra sobre o direito positivo, sobre a Constituição Federal. A responsabilidade é enorme”, finalizou.