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Em entrevista ao Estadão, o governador afastado do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, afirmou nesta quinta-feira (29) que ainda sonha em ser presidente da República.
Nesta sexta-feira (30), o Tribunal Especial Misto julga o processo de impeachment de Witzel.
Ao ser questionado se tiver os direitos políticos mantidos mesmo sofrendo impeachment ou se ele se livrar do processo, se vai concorrer em 2022 a algum cargo ou se afastar da política, ele respondeu:
“Não quero me afastar da política. Entendo que precisamos fazer muito pelo Brasil. Pretendo trabalhar minha reeleição como governador, mas não descarto a possibilidade de ser candidato a presidente. Acho que o que temos hoje no cenário é muito ruim, mas é evidente que não sou candidato de mim mesmo”.
“Temos que ter uma análise do cenário. Aqui no Rio, não fiz um centavo de empréstimo, paguei todos os servidores, restos a pagar, investi 12% na Saúde, 25% na Educação, preparei a Cedae para o maior projeto de saneamento do País, quiçá da América Latina, e só não fiz mais porque o André Ceciliano não é bem a cara do PT. Acho que ele deveria sair do PT porque está manchando a imagem que o partido está tentando resgatar”, continuou.
“O Rio tem hoje na presidência da Assembleia Legislativa um desorientado. Uma pessoa que tem várias investigações contra ela, que tem medo de ser presa e patrocinou junto com outro desequilibrado, que é o presidente da República, o impeachment contra mim”.