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O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Luiz Edson Fachin, criticou a operação policial que matou 25 pessoas na favela do Jacarezinho, no Rio de Janeiro (RJ), na manhã de quinta-feira (06).
De acordo com ele, “há indícios de atos que, em tese, poderiam configurar execução arbitrária”.
O posicionamento de Fachin foi dado em resposta a uma petição protocolada na Corte pelo Núcleo de Assessoria Jurídica Universitária Popular, vinculado à UFRJ, que aponta que a ação policial descumpriu a decisão do STF sobre o tema.
Em junho de 2020, o Supremo decidiu restringir as operações nas favelas do Rio a “situações excepcionais” durante a pandemia.
De acordo com o diretor do Departamento de Polícia Especializada do Rio de Janeiro, dos 25 mortos na operação em Jacarezinho, 24 eram traficantes. Um polícial também foi abatido durante a ação.
“A única execução que houve na operação foi a do policial, infelizmente. Esse foi realmente executado, friamente, pelos traficantes. As outras mortes que aconteceram, infelizmente, foram de traficantes que atentaram contra a vida dos policiais, houve a resposta e acabaram neutralizados. É simples assim”, disse Curi.