Nesta sexta-feira (18), o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, pediu vistas e interrompeu o julgamento na Corte de um recurso da defesa do senador Renan Calheiros sobre a aceitação de uma denúncia contra ele.
De acordo com a denúncia da PGR, acatada pela Segunda Turma do STF, ele teria recebido propina da NM Engenharia e da NM Serviços por meio de doações eleitorais feitas a diretórios do MDB.
Antes do pedido de vista de Gilmar Mendes, o relator do processo, Edson Fachin, votou pela rejeição do recurso do senador.
O ministro anotou, primeiro, que o instrumento escolhido pela defesa de Renan Calheiros, intitulado embargos de declaração, não poderia ser usado neste caso, pois é cabível somente quando houver no acórdão omissão, contradição ou obscuridade.