Nesta terça-feira (06), o senador e relator da CPI da Covid, Renan Calheiros (MDB), entrou no Supremo Tribunal Federal (STF) com uma ação por “abuso de autoridade” cometido pela Polícia Federal (PF).
Ele ingressa contra o delegado Vinicius Venturini, que no último sábado indiciou o parlamentar por corrupção passiva e lavagem de dinheiro. As investigações apontam que o senador recebeu R$ 1 milhão em propina da construtora Odebrecht no ano de 2012.
Na ação que ingressou no STF, os advogados de Renan Calheiros lembram que a própria Corte já tem entendimento sobre o fato de a PF não ter competência para indiciar senadores.
A defesa argumenta que essa é prerrogativa do STF e cita que ocorre um “grave e manifesto constrangimento ilegal, de ordem irreparável” com o ato do delegado, visto que o assunto foi amplamente divulgado pela imprensa.