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Em entrevista ao SBT nesta terça-feira (23), o ex-assessor parlamentar e policial militar aposentado, Fabrício Queiroz, afirmou que havia um plano para assassiná-lo como “queima de arquivo” na tentativa de incriminar o presidente Jair Bolsonaro.
“Eu ia ser queima de arquivo, para cair na conta do presidente, como aconteceu com o capitão Adriano”, disse Queiroz.
Queiroz é apontado como o organizador de um suposto esquema de “rachadinha” no gabinete de Flávio Bolsonaro na Alerj.
“Se Deus quiser, vou provar a minha inocência. Meu sonho é voltar a ter amizade com o presidente”, disse o jornal.
Ao ser questionado sobre o seu contato com Frederick Wassef, Queiroz afirmou que o defensor o abrigou apenas para proteger o presidente. Ele ressaltou que conhecia o advogado da família Bolsonaro somente pela TV e ficou na sua casa em Atibaia, no interior de São Paulo, apenas para realizar um tratamento de saúde.
Queiroz também disse que Wassef não é o “Anjo” mencionado em trocas de mensagens com os seus familiares. Porém o Ministério Público do Rio (MPRJ) teve acesso ao áudio no qual Marcia Aguiar, esposa de Queiroz, vincula o advogado a esse apelido.