O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, deu 15 dias para a Procuradoria-Geral da República (PGR) se manifestar sobre o relatório final da PF que apontou crimes do presidente Jair Bolsonaro (PL) ao divulgar um inquérito da própria PF sobre um ataque hacker ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Ontem, a PF concluiu a investigação contra o presidente, mesmo sem ouvir o depoimento do mesmo, que decidiu faltar à audiência, e, encaminhou a conclusão ao ministro do STF.
Segundo a delegada, os demais depoimentos e provas juntadas ao inquérito são suficientes para sua conclusão.
O procurador-geral Augusto Aras também foi instado por Moraes a se manifestar no mesmo prazo sobre o pedido do senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) para instaurar persecução penal contra o chefe do Executivo por crime de desobediência e obstrução da Justiça, após ter faltado ao depoimento.
Mais cedo, o ministro enviou à PGR uma notícia-crime apresentada pelo advogado Ricardo Bretanha sobre um suposto crime de desobediência de Bolsonaro.