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Em coletiva de imprensa nesta terça-feira (22), o líder russo Vladimir Putin afirmou que os acordos de Minsk não existem mais e que vão fornecer às regiões separatistas “ajuda apropriada”, inclusive com assistência militar, se necessário.
Quando perguntado sobre o uso de forças em Donbas, Putin afirmou que pretendem “cumprir com nossos compromissos e obrigações”.
Ainda assim, o russo disse que as tropas não devem ir imediatamente para o local e que uma ação pode “depender da situação no terreno”.
Nesta tarde, a Câmara Alta do Parlamento russo autorizou o uso de forças armadas russas no exterior, um pedido que o próprio presidente havia feito mais cedo.
Durante a coletiva, Putin desencorajou a Ucrânia a se juntar à Otan e, mais uma vez, acusou o país do Leste Europeu de planejar adquirir armas nucleares, o que classificou como uma ameaça. Ele, então, disse que deve haver uma desmilitarização da Ucrânia.
Quanto aos acordos de paz de Minsk, o presidente disse que eles foram “mortos” pelas autoridades ucranianas e que não há “nada para cumprir”.
No discurso, ele ainda falou em uma possível desmilitarização da Ucrânia.
Isso acontece um dia após o reconhecimento da independência de duas regiões separatistas da Ucrânia, as autoproclamadas Repúblicas de Donetsk e Luhansk.
Mais tarde no mesmo dia, Putin disse que seriam enviadas tropas para as regiões.