O ex-presidiário Lula (PT) afirmou na manhã desta terça-feira (05) que o aborto deve ser tratado como uma questão de saúde pública e um direito que todas as mulheres deveriam ter.
Ele participou do debate “Brasil-Alemanha – União Europeia: desafios progressistas – parcerias estratégicas”, realizado pela Fundação Perseu Abramo (FPA) e pela Fundação Friedrich Ebert (FES). O ex-presidente do Parlamento Europeu Martin Schulz também esteve presente.
Para Lula, quem mais sofre com a proibição são as mulheres pobres, que não têm acesso a métodos seguros.
Ao falar do assunto, o petista se referiu ao presidente Jair Bolsonaro (PL), sem citar seu nome, como uma pessoa que “não tem moral”.
“Mulheres pobres morrem tentando fazer aborto, porque o aborto é proibido, é ilegal. […]. Quando que a madame pode ir fazer um aborto em Paris, escolher ir pra Berlim. Na verdade, deveria ser transformado em uma questão de saúde pública e todo mundo ter direito, e não vergonha”, disse.