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Eleito presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) na terça-feira (14), o ministro Alexandre de Moraes defendeu inelegibilidade “de quem praticou crimes ou corrupção é fortalecimento da democracia”. O magistrado deve tomar posse em 16 de agosto e vai comandar as eleições de outubro.
“Não permitir que seja candidato quem praticou crimes ou corrupção é fortalecimento da democracia. Precisamos fazer chegar na ponta as principais ideias da democracia, para lá na frente a gente não se arrepender”, disse Moraes, durante o Eneje (Encontro Nacional de Escolas Judiciárias Eleitorais), nesta quarta-feira (15).
Moraes também destacou a defesa da liberdade de imprensa, das eleições periódicas e da independência do Judiciário. “O ataque a qualquer um desses pilares é ataque à democracia e um discurso populista. E isso é no mundo todo. A Alemanha precisou colocar na grade curricular o estudo do Holocausto porque, com o tempo, as pessoas esquecem os horrores de regimes não democráticos”, destacou.
“Notícias fraudulentas divulgadas por redes sociais que influenciem o eleitor acarretarão a cassação do registro daquele que as veiculou”, disse Moraes, para quem “a Justiça Eleitoral está preparada para combater as milícias digitais”.