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O pré-candidato ao governo de São Paulo, Tarcísio Gomes de Freitas (Republicanos), lamentou na tarde desta quinta-feira (30) a decisão do apresentador José Luiz Datena (PSC) de desistir de sua pré-candidatura ao Senado por São Paulo.
O jornalista da TV Band compunha a chapa do ex-ministro da Infraestrutura para as eleições deste ano e apresentava bom desempenho nas pesquisas de intenção de voto divulgadas até o momento.
Em nota divulgada por sua assessoria de imprensa, Tarcísio diz que respeita “o caminho escolhido” por Datena e afirma que o Republicanos, partido ao qual está filiado, abrirá conversas “com bons nomes” para “compor uma chapa que fortaleça o nosso projeto para São Paulo”.
“Lamento a decisão do Datena, mas respeito o caminho escolhido. Continuo contando com o seu apoio como grande comunicador que é. Agora, abrimos conversa com bons nomes para compor uma chapa que fortaleça o nosso projeto para São Paulo”, diz a íntegra do comunicado.
O movimento de Datena surpreendeu a campanha do ex-ministro da Infraestrutura. Ao longo dos últimos meses, aliados de Tarcísio já vinham sendo alertados dos riscos de uma nova desistência do jornalista do grupo Bandeirantes – Datena recuou da ideia de se candidatar a um cargo político em outras três oportunidades: em 2016 e 2020, nas eleições municipais, e em 2018, quando também era cotado para o Senado e para o governo paulista.
Desta vez, porém, o entorno do pré-candidato ao Palácio dos Bandeirantes estava animado com a possibilidade de ter o líder das pesquisas ao Senado por São Paulo na chapa. A surpresa com o anúncio foi acentuada, em especial, porque o presidente Jair Bolsonaro (PL) disse a apoiadores, na manhã desta quinta, que havia fechado o apoio a Datena.
“Me surpreendeu muito, não esperava”, disse à Jovem Pan a deputada federal Carla Zambelli (PL-SP).
Com a desistência de Datena, o Republicanos volta à estaca zero e deve recorrer a pesquisas internas para chegar ao nome que será lançado no lugar de Datena.
Além de Zambelli, há pelo menos dois nomes aventados neste momento, segundo relatos feitos à Jovem Pan: o ex-presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo Paulo Skaf (Republicanos) e o deputado federal Marco Feliciano (PL-SP).
“Cargos majoritários são de exclusiva escolha partidária. Não fui procurado”, disse Feliciano em mensagem enviada à reportagem.
Nas próximas semanas, os coordenadores da pré-campanha também devem bater o martelo sobre o cargo de vice-governador na chapa.
No cenário mais provável, o pré-candidato do PSD ao governo de São Paulo, Felício Ramuth, deve ocupar o posto. O acordo tem sido discutido pelos presidentes nacionais do Republicanos, Marcos Pereira, e do PSD, Gilberto Kassab.