Nesta terça-feira (12), o ex-juiz Sergio Moro (União Brasil -PR) anunciou oficialmente sua pré-candidatura ao Senado pelo Paraná, em uma coletiva organizada para a imprensa no Hotel Pestana, na capital paranaense.
“Nós podemos, sim, ter anos difíceis à frente. E nesses anos difíceis, vamos precisar do empenho de todos e de lideranças que não se omitam”, disse Moro durante o discurso, referindo-se ao cenário econômico desafiador, internacional e nacional.
“A minha carreira pública como juiz e depois como ministro me dá a experiência de pedir para ser representante do povo paranaense do Senado Federal”, completou.
“Enfrentei o crime organizado. Implementamos programas que levou à redução inédita do número de crimes e a impunidade no Brasil. Quero retomar essas batalhas, e com a mesma dedicação lutar para melhorar a vida das pessoas com políticas de saúde, de renda e de educação”.
Ele enfatizou ainda que, hoje, ele tem a impressão que o Paraná precisa ter mais representes de peso no Senado. “Acho que vou poder contribuir mais com o país e com a União Brasil no Senado”.
Sobre a mudança de candidatura de cargo para as eleições de 2022, ele disse que teria se colocado como pré-candidato à Presidência , porque muitas pessoas pediram isso, com o objetivo de quebrar a polarização política, que existe hoje.
No entanto, faltava, de acordo com ele, estrutura de partido para que pudesse concorrer com as mesmas oportunidades que os candidatos mais fortes, o que pesou na decisão de mudar de partido. “Mas minha minha primeira opção sempre foi o Paraná”.
“O Brasil precisa de um Congresso forte. Estou me preparando para ser uma liderança forte junto com meus colegas da União Brasil dentro do Congresso”, disse Moro.
Como senador, ele lembra, que pode interferir na indicação dos ministros ao Supremo Tribunal Federal. “O Senado não tem sido o mais vigilante na escolha dos integrantes do Supremo Tribunal Federal. Não podemos ter gente com medo ou que se omita”, afirmou Moro
“Tenho zero receio de qualquer impugnação. É surpreendente para pessoas como eu, se colocar dentro da carreira política. As pessoas querem ganhar no tapetão. É de se lamentar se alguém entrar com um pedido de impugnação. Estou seguro que estarei nas urnas”, afirmou em outro trecho.