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Na segunda-feira (20), o ministro da Justiça, Flávio Dino, encaminhou ao Supremo Tribunal Federal (STF) uma notícia-crime contra dois senadores e cinco deputados federais por tê-lo acusado de envolvimento com o crime organizado.
São citados na denúncia de Dino: os deputados federais Eduardo Bolsonaro (PL), Carlos Jordy (PL), Paulo Bilynskyj (PL), Otoni de Paula (MDB), Gilberto Silva (PL) e os senadores Flávio Bolsonaro (PL) e Marcos do Val (Podemos).
O pedido do ministro de Lula foi feito no âmbito do inquérito das fake news, coordenado por Alexandre de Moraes.
Na semana passada, Dino se reuniu com lideranças e organizações do Complexo da Maré, na Zona Norte do Rio de Janeiro (RJ). Os parlamentares comentaram sobre a falta de seguranças acompanhando o ministro ao entrar no local.
Na denúncia apresentada ao STF, Dino alega que as postagens foram feitas pelos parlamentares com “maldosa intenção de ferir a honra, bem como praticar racismo, discriminar e colocar à margem camadas menos abastadas da sociedade, retirando-lhes, inclusive, o direito de serem ouvidas pelo poder público”.
Ainda segundo o documento, “verifica-se a multiplicação organizada e sistemática de um grupo visando propagar, pelo menos, duas fake news: 1) a de que o Ministro de Estado da Justiça e Segurança Pública se reuniu com traficantes ou chefes de organizações criminosas; e 2) a de que o Ministro de Estado da Justiça e Segurança Pública estava sem escolta policial, o que é absolutamente mentiroso”.