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Arthur Lira (PP-AL), presidente da Câmara, e líderes partidários da Casa chegaram a um consenso sobre a tramitação das Medidas Provisórias (MPs) no começo da noite desta segunda-feira (27). No entanto, Lira defendeu que as comissões mistas destinadas a analisar medidas provisórias tenham mais deputados em sua composição e tenham um prazo para fazer a análise.
“Nossa crítica é não ter paridade nas comissões mistas, não ter prazo para análise e ser menos democrático que o sistema que temos hoje, com votações nos plenários das duas Casas”, disse Lira em entrevista coletiva após a sessão da Câmara.
“A única possibilidade de a Câmara admitir negociar, aceitar uma comissão mista, é que ela cumpra o rito de outras comissões temáticas cumprem. Por exemplo, na CMO [Comissão de Orçamento] são 30 deputados e 10 senadores”, disse Lira.
“Não havendo acordo, o governo fez um apelo – a Câmara deve fazer também ao Senado – de que três ou quatro Medidas Provisórias essenciais, como Bolsa Família, Minha Casa Minha Vida e a organização de todos os ministérios, nós abramos uma exceção e indiquemos os líderes para compor essas comissões”, acrescentou o presidente da Câmara.
Lira ainda deve reunir-se com Pacheco para discutir essa proposta.