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Na semana passada, a 2ª Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) concluiu o julgamento de uma liminar concedida por Gilmar Mendes para suspender investigações que tramitavam em Alagoas contra Benedito de Lira, pai do presidente da Câmara, Arthur Lira.
A decisão de Gilmar foi mantida por unanimidade pela Segunda Turma do STF.
Além do voto do decano, acompanharam seu posicionamento no julgamento virtual: os ministros Kassio Nunes Marques, André Mendonça e Edson Fachin
A decisão de Gilmar Mendes foi tomada no dia 13 de abril, em processo que tramita em segredo de Justiça, atendendo às alegações da defesa de Benedito.
Ao STF, os advogados de Lira argumentavam que um inquérito aberto pela PF e um procedimento investigativo criminal em trâmite junto ao MPF tinham como base os mesmos fatos pelos quais ele foi denunciado pela PGR em uma investigação da Operação Lava-Jato.
A PGR acusou o ex-senador e seu filho do recebimento de mais de 1,5 milhão de reais em propina por meio de doações eleitorais oficiais e dinheiro em espécie, além de pagamento de despesas por meio de empresa de fachada.
Porém, a acusação foi rejeitada pela 2ª Turma do STF em dezembro de 2017. Com base nisso que Gilmar tomou a decisão de suspender as investigações que caminhavam em Alagoas.
Gilmar suspendeu o andamento das apurações em Alagoas até o julgamento definitivo da reclamação de Benedito.