O senador Marcos do Val (Podemos-ES) utilizou a sessão do Senado nesta segunda-feira (19) para abordar a recente operação de busca e apreensão conduzida pela Polícia Federal (PF) em locais associados ao seu nome na última quinta-feira (15). Durante a fala, ele mencionou que os policiais estavam em busca de um dispositivo conhecido como “pen drive laranja”.
Contudo, Do Val não deixou de criticar a decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, que autorizou buscas em seu gabinete dentro do Senado. O senador afirmou que a medida foi desnecessária e que não há provas de envolvimento dele em crimes investigados pela PF.
A operação de busca e apreensão faz parte das investigações sobre supostas práticas de desvio de dinheiro público através de organizações sociais no Espírito Santo. Marcos do Val nega qualquer ligação com os crimes e se coloca à disposição das autoridades para colaborar com as investigações.
“Até os parlamentares que eram acusados e foram presos com dinheiro escondido em malas, em cueca, nem eles tiveram seus gabinetes revirados. O meu esteve, e sabe por quê? Tentando procurar o pen drive laranja, a tal bala de prata que eu dizia a todos”, disse Marcos do Val.
Senado disse que esposa pediu divórcio após operação da PF
Marcos do Val disse ainda que sua esposa chegou a pedir o divórcio após operação determinada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes. “Quase que naquele dia, meu aniversário, a minha esposa sai de casa. Ela pediu o divórcio na quinta-feira”, disse o senador.
