O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, deu prazo de 15 dias para a PGR se manifestar sobre a investigação da suposta participação do deputado federal Tenente Coronel Zucco (Republicanos-RS) em “atos antidemocráticos”.
Zucco é o presidente da CPI que investiga o MST. O caso envolve suspeita de patrocínio e incentivo a atos no RS e em Brasília contra o resultado das eleições de 2022.
O pedido de investigação começou no RS, mas o TRF-4 entendeu que, como Zucco tem foro privilegiado, a análise deveria ser feita pelo STF.
Ao ser notificada, a PGR argumentou que as informações enviadas pelo TRF-4 não estavam completas.
Com a complementação dos dados, Alexandre de Moraes deu 15 para a PGR se manifestar.
Em nota divulgada pela assessoria de Zuccco, o deputado federal afirmou estar tranquilo em relação à investigação da PF, negou que tenha cometido qualquer crime e falou em instrumentalização para atuação política pelo momento em que ele atua na CPI do MST.
