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Na tarde desta quarta-feira (21), o procurador-geral da República, Augusto Aras, afirmou que investigações criminais avançaram “sem espetáculos midiáticos” durante seu mandato no comando do Ministério Público Federal (MPF).
Aras participou hoje de sua última sessão como PGR no Supremo Tribunal Federal (STF) e fez um discurso de despedida.
O ainda PGR afirmou em seu discurso que sua gestão foi alvo de “narrativas” e que a PGR investigou cerca de 500 autoridades.
“Combatemos a macrocriminalidade, instituindo o modelo de força-tarefa por 27 Gaecos [Grupos de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado ] federais, conduzindo investigações complexas. [Promovemos] Apurações e investigações que, só na PGR, envolveram cerca de 500 autoridades com prerrogativa de foro. Avançaram [as investigações] assim sem espetáculos midiáticos e com respeito irrestrito ao devido processo legal”, disse Aras.
O PGR também afirmou que houve diminuição do acervo de processos em seu gabinete em relação à gestão anterior.
No discurso, Aras disse também sobre o trabalho desenvolvido pelo órgão durante a pandemia da Covid-19 e as eleições presidenciais.
“Entendemos ter cumprido nosso dever constitucional e cívico, não em trabalho único, pessoal, mas fomos, sobretudo, catalizadores do trabalho harmônico e coordenado de valorosos colegas”, completou o PGR.
Na próxima terça-feira (26), o mandato de Aras será encerrado, e caberá ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) indicar um novo PGR.