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O Partido dos Trabalhadores (PT) continuou a usar seu perfil no X para divulgar mensagens da campanha eleitoral após o bloqueio da plataforma em território nacional. Leitores da Gazeta Brasil que moram no exterior tiveram acesso à imagem, por ser de interesse público e ter relevância jornalística.
Também pela manhã, o perfil do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) usou o X para fazer um comunicado sobre o DivulgaCand, plataforma que permite a consulta de informações sobre candidatos a cargos eletivos.
A suspensão da plataforma de forma imediata e irrestrita foi determinada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes, nesta sexta-feira. Pouco depois da meia-noite, o acesso estava cortado para a maioria dos dispositivos. O acesso só é possível por meio de VPN (Virtual Private Network), rede privada de internet.
Numa postagem na manhã deste sábado, o PT Brasil postou uma foto comemorando a inclusão de parlamentares do partido entre os melhores do prêmio Congresso em Foco. “Mais uma vez, parlamentares do PT brilham no Prêmio Congresso em Foco”, diz o texto.
O jornalista americano Glenn Greenwald repostou o tuíte, ironizando a publicação. “O PT do Brasil – o partido de Lula – continua a postar mensagens de campanha política no X muito depois de X ter sido banido no Brasil, e mesmo depois de Lula ter dito ontem que apoia a proibição de X no Brasil. Estranho, não?”, escreveu Greenwald.
Ana Paula Henkel, ex-jogadora de vôlei, também comentou sobre a publicação do PT no X. “O partido do atual presidente da república está burlando as ordens do senhor excelentíssimo ministro Alexandre de Moraes e usando VPN para postar aqui no X?”, questionou.
O TSE informou que, no cumprimento das decisões de Moraes, não faz mais uso do X e que o conteúdo publicado na manhã deste sábado (31) se tratava de uma publicação agendada antes da determinação do ministro. “Com a suspensão da rede social, não foi possível cancelar este agendamento nem outro, sobre o e-Título, programado para amanhã [domingo] (1º.set)”, afirmou o órgão. “O Tribunal Superior Eleitoral, como todo órgão público e entidade particular, acata decisão judicial, que pode ser questionada pelas vias próprias, mas há de ser cumprida por todas as pessoas”, diz a nota enviada à imprensa.