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Em meio a ameaças de desembarque de legendas do centro da base do governo, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou que não vai implorar pelo apoio de outros partidos para as eleições de 2026 e destacou sua confiança na vitória.
“Eu não vou implorar para nenhum partido estar comigo, vai estar comigo quem quiser estar comigo. Não sou daqueles que ficam tentando comprar deputado. Vai ficar comigo quem quiser, quem quiser ir para o outro lado que vá, e que tenha sorte porque nós temos certeza de uma coisa: a extrema direita não voltará a governar esse país”, declarou Lula em entrevista à TV Mirante, do Maranhão, veiculada nesta terça-feira (7) e gravada na segunda-feira (6).
O presidente comentou ainda sobre pressões feitas pelo PP e União Brasil, que formaram uma federação e pediram a demissão dos ministros André Fufuca (Esportes) e Celso Sabino (Turismo). Lula afirmou que a decisão caberá aos titulares das pastas, mas que seu desejo é que ambos permaneçam no governo. “Se as coisas estão dando certo, por que mexer? Por que essa pequenez de atrapalhar um bom ministro que está fazendo um bom trabalho? Foi raiva? Foi inveja? Quando chegar a época das eleições, cada um vai para o canto que quiser”, disse.
O presidente também comentou sobre a base política no Maranhão, que se divide entre aliados do governador Carlos Brandão, ex-PSB, e o grupo remanescente de Flávio Dino, que deixou a política partidária ao assumir uma cadeira no STF (Supremo Tribunal Federal). “Se a gente brincar em serviço, a gente acaba dando para o adversário a chance de ganhar que ele não tem hoje. É muito difícil alguém ganhar as eleições de nós em 2026, o governo vai terminar muito bem, o Brasil está vivendo um momento excepcional”, afirmou Lula.
Durante a entrevista, o presidente citou ainda projetos como Gás do Povo, Luz do Povo e a isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5.000, como exemplos de medidas que, segundo ele, fortalecem o país e a base social do governo.