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Os Centros de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos estão pedindo aos médicos de todo o país que fiquem atentos a casos incomuns de hepatite grave em crianças. A agência emitiu um comunicado de saúde sobre o assunto nesta quinta-feira (21).
Nove casos foram relatados no Alabama e outros dois foram identificados na Carolina do Norte, de acordo com os departamentos de saúde desses estados.
Dezenas desses casos também foram identificados no Reino Unido, Dinamarca, Espanha e Holanda, anunciou o Centro Europeu de Prevenção e Controle de Doenças na terça-feira.
A hepatite refere-se à inflamação do fígado, uma condição que pode resultar em diarréia, dor abdominal, náusea e vômito. Algumas das crianças no Alabama desenvolveram icterícia e exames de sangue mostraram sinais de enzimas hepáticas elevadas.
Várias crianças naquele estado ficaram tão doentes que precisaram de um transplante de fígado. Nenhuma morte foi relatada. Todos tinham idades de 1 a 6 anos e eram saudáveis anteriormente, sem quaisquer condições subjacentes.
Bailey Pennington, porta-voz do Departamento de Saúde e Serviços Humanos da Carolina do Norte, disse que duas crianças “em idade escolar” naquele estado desenvolveram hepatite grave e desde então se recuperaram.
“Nenhuma causa foi encontrada e nenhuma exposição comum foi identificada”, disse Pennington em comunicado.
Na Europa , os casos geralmente foram observados em crianças de 2 a 5 anos.
Os vírus são frequentemente a causa da inflamação do fígado, particularmente os vírus da hepatite A, B, C, D e E. Todos os laboratórios clínicos nos EUA são obrigados a relatar esses vírus quando são descobertos, para que as autoridades de saúde possam trabalhar para impedir os surtos.
Até agora, no entanto, todos os vírus habituais da hepatite foram descartados.
Os investigadores também dizem que nem o Covid-19 nem as vacinas contra o Covid têm nada a ver com os casos de hepatite.