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De acordo com o último boletim epidemiológico divulgado pela Coordenadoria de Vigilância em Saúde (Covisa), órgão ligado à Secretaria Municipal da Saúde de São Paulo, a capital paulista atingiu a preocupante marca de 10 mortes causadas por dengue na terça-feira (25). Esse é o maior número registrado pela cidade desde 2015, quando ocorreram 25 óbitos relacionados à doença durante o mesmo período.
Analisando os anos epidêmicos passados, observa-se que em 2015, também de janeiro a julho, foram registradas 25 mortes por dengue na cidade. No ano seguinte, em 2016, houve oito óbitos, ou seja, dois a menos em comparação com o cenário atual. O levantamento da Covisa também aponta que a cidade de São Paulo contabilizou um total de 11.444 casos de transmissão local de dengue entre 1º de janeiro e 13 de julho de 2023. Esse dado representa um aumento de 3,7% em relação ao mesmo período do ano passado, quando foram confirmados 11.032 casos da doença. Além disso, em comparação com o mesmo período de 2021, o número atual é 62% maior. Há dois anos, foram registrados 7.061 casos. Já em relação a 2020, ano do início da pandemia da Covid-19, o crescimento foi alarmante, alcançando a marca de 509,37%. Naquela época, foram confirmados apenas 1.878 casos de dengue no município.
No cenário nacional, é importante destacar que há duas vacinas aprovadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para combater a dengue. A Dengvaxia, produzida pela Sanofi Aventir Farmacêutica, foi aprovada em julho do ano passado. Além disso, a Qdenga, da empresa Takeda Pharma Ltda, também foi aprovada pelo órgão em março deste ano. A imunização da população é uma das principais medidas para combater a propagação da doença.
Diante do aumento expressivo de casos e mortes na cidade de São Paulo, as autoridades de saúde alertam para a importância de medidas preventivas, como o combate ao mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, além de promover a conscientização da população sobre os sintomas e a busca por atendimento médico adequado.