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Um estudo alarmante apresentado pela Fundação Oswaldo Cruz durante o Congresso Internacional de Obesidade em São Paulo revelou que, se os padrões atuais persistirem, sete em cada dez brasileiros serão obesos ou terão excesso de peso nas próximas duas décadas.
Juliana Giuranno, uma engenheira de 1,54 metros de altura e 70 quilos, compartilhou sua jornada pessoal. Há um ano, ela pesava 100 quilos e descreveu sua luta contra a perda de autoimagem: “Eu não me olhava no espelho. Olhava de manhã para escovar os dentes, limpar o rosto, me maquiar, mas eu não me olhava. Eu perdi a referência da minha autoimagem”, relatou.
A previsão sombria indica que 75% dos adultos brasileiros enfrentarão obesidade ou sobrepeso até 2044, com quase metade da população acima de 18 anos (48%) sendo obesa e cerca de 30% (27%) sofrendo de excesso de peso. Estima-se que onze milhões de novos casos de doenças crônicas como diabetes, pressão alta, problemas cardíacos, renais e até câncer possam resultar em 800 mil mortes durante esse período.
Atualmente, mais da metade dos brasileiros (56%) já enfrenta problemas de obesidade e sobrepeso (34% obesos e 22% com sobrepeso), conforme dados da Organização Mundial da Saúde, que classifica a obesidade como uma doença crônica. Especialistas enfatizam que muitos pacientes, apesar de sua determinação, precisam de assistência médica para alcançar a perda de peso.
Juliana, após oito meses de tratamento, conseguiu perder 30 quilos, mas ainda enfrenta desafios. A endocrinologista e nutróloga Lorena Balestra explicou os perigos da obesidade: “É uma doença inflamatória que pode desencadear outras condições como dislipidemia, diabetes e até câncer, afetando hormônios, sono e causando apneia”, disse.
Para Juliana, a perda de peso não trouxe apenas benefícios à saúde, mas também restaurou sua confiança e segurança como empresária, mãe e esposa. “É uma mudança radical. Não evito os desafios, eu os enfrento”, afirmou.