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Uma pessoa de 24 anos morreu após contrair o vírus Nipah no estado de Kerala, na Índia. Esta foi a segunda morte causada pelo patógeno na região neste ano. O governo local iniciou uma operação para rastrear todos os contatos da vítima.
O vírus Nipah está na lista de patógenos prioritários da Organização Mundial da Saúde (OMS), por seu potencial de causar surtos ou pandemias. Ele recebeu esse nome após ser identificado em uma vila da Malásia e pertence à família dos paramixovírus, mesma à qual pertencem os causadores de doenças como caxumba e sarampo.
Os sintomas da infecção incluem dores de cabeça, dificuldade respiratória, tosse, febre e, em casos mais graves, inchaço cerebral. Em 2023, o vírus causou a morte de cerca de 10 pessoas na Índia, de um total de 14 infectados, o maior número de óbitos nos últimos sete anos, segundo o IEDCR. A OMS estima que a taxa de letalidade do Nipah varie entre 40% e 75%.
Ainda não há vacinas ou tratamentos específicos para o Nipah. A recomendação da OMS é o “tratamento de suporte”, que busca aliviar os sintomas e tratar complicações graves, como as respiratórias e neurológicas.
Originalmente identificado entre agricultores e animais na Malásia, o Nipah já causou mais de 160 mortes em Bangladesh e surtos também foram registrados em Singapura e na Índia.