Entre nos nossos canais do Telegram e WhatsApp para notícias em primeira mão. Telegram: [link do Telegram]
WhatsApp: [link do WhatsApp]
Um novo estudo internacional identificou o tipo sanguíneo A como um possível fator de risco para o câncer de mama, o mais comum entre as mulheres no mundo. Segundo a pesquisa, mulheres com sangue tipo A apresentaram um risco 18% maior de desenvolver a doença em comparação com aquelas com o tipo O.
A descoberta é resultado da análise mais abrangente já feita sobre o tema, com base em dados de estudos realizados na Ásia, Europa, África e Américas. Os cientistas destacam, no entanto, que fatores como diversidade genética, variações regionais e a qualidade das pesquisas podem influenciar os resultados.
Apesar disso, a tendência geral reforça a hipótese de que o tipo A possa ser considerado um marcador de risco, o que, segundo os pesquisadores, pode levar à revisão das diretrizes de triagem e incentivar a realização de exames mais precoces e frequentes para mulheres com esse perfil sanguíneo.
No Brasil, segundo o Ministério da Saúde , os grupos sanguíneos mais comuns são o O e o A. Juntos, eles representam 87% dos tipos de sangue da população.
Os tipos sanguíneos são definidos pela presença ou ausência de antígenos nas hemácias. Ainda não se sabe por que o tipo A poderia estar ligado ao desenvolvimento do câncer de mama, e os autores do estudo destacam que mais pesquisas são necessárias para compreender essa relação.
Anualmente, cerca de 57 mil mulheres são diagnosticadas com câncer de mama no Reino Unido, com aproximadamente 11.500 mortes registradas. Qualquer pessoa pode desenvolver a doença, mas o risco é maior em mulheres com mais de 50 anos, histórico familiar, tecido mamário denso, ou certas condições mamárias. Estilo de vida, como o tabagismo, também influencia esse risco.
A identificação do tipo sanguíneo é feita por meio de um exame laboratorial simples, geralmente realizado em serviços de doação de sangue ou clínicas médicas.
