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Pesquisadores indicam que reduzir o consumo de carboidratos pode ajudar a prevenir o Alzheimer, principal causa de demência. Segundo estudo divulgado hoje, a estratégia funciona ao diminuir a quantidade de açúcar no sangue, o que pode reduzir a formação de proteínas tóxicas associadas aos sintomas da doença.
Os carboidratos ingeridos na alimentação são convertidos em glicogênio, uma fonte de energia fundamental para o funcionamento cerebral. No entanto, excesso desse açúcar pode se ligar à proteína tau, impedindo sua degradação. O acúmulo de tau e da proteína amiloide no cérebro está relacionado à formação de placas e emaranhados que causam o Alzheimer.
A pesquisa, realizada por uma equipe da Califórnia, revelou que altos níveis de enzimas responsáveis por quebrar o glicogênio no cérebro ajudam a eliminar o excesso de tau. Uma dieta com baixo consumo de carboidratos mostrou-se eficaz para aumentar a presença dessas enzimas.
Os cientistas destacam a importância de ampliar a conscientização sobre os fatores de risco da doença, que podem mudar com o envelhecimento, para incentivar medidas preventivas. Dados indicam que cerca de 6% dos adultos britânicos, aproximadamente dois milhões de pessoas, adotam dietas com baixo teor de carboidratos ou cetogênicas, que restringem alimentos como pão, macarrão e arroz, mas permitem vegetais, principalmente folhas verdes.
Apesar dos benefícios apontados, especialistas alertam que dietas com baixo carboidrato podem elevar o risco de doenças cardiovasculares. Em estudo divulgado em julho do ano passado, quase metade dos casos de Alzheimer poderia ser evitada ao controlar 14 fatores relacionados ao estilo de vida desde a infância.
A análise da Alzheimer’s Research UK ressaltou que a demência é a principal causa de morte no Reino Unido, com mais de 900 mil pessoas vivendo com a doença, número que deve crescer nos próximos anos.
