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Nesta sexta-feira (21), o plenário virtual do Supremo Tribunal Federal (STF) começou a julgar a validade da delação premiada do ex-governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral.
No início deste mês, o ministro Edson Fachin havia pautado a análise do recurso, protocolado pela Procuradoria-Geral da República (PGR), contra a delação.
A votação deve ser finalizada em 28 de maio, caso não haja pedidos de destaque ou vista, ou seja, mais tempo para analisar o caso, que tramita sob sigilo judicial.
A PGR entrou com recurso em 11 de fevereiro, solicitando que o acordo seja invalidado e requereu, ainda, que, caso mantido, não afete as prisões preventivas decretadas contra Cabral. O ex-governador está preso desde novembro de 2016 e fora condenado em mais de 13 ações penais, que somadas ultrapassam 280 anos de reclusão.
No início do mês, a Polícia Federal pediu abertura de inquérito contra o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli, com base na delação de Cabral, o magistrado teria vendido sentenças quando era presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Dias depois, Fachin negou o pedido, proibindo novas investigações com base no depoimento do ex-governador até julgamento do processo pelo plenário do STF, que começa hoje.
Em 900 páginas, o ex-governador Sérgio Cabral teria revelado os esquemas de corrupção construídos e mantidos por ele durante os oito anos que comandou o Estado do Rio de Janeiro.
Cabral entregou à Polícia Federal e-mails, comprovantes de passagens aéreas e hospedagens de hotéis, conversas e agendas – algumas já até apreendidas em operações da Lava Jato.
O ex-governador do Rio delatou diversos políticos, membros do Judiciário brasileiro e até do Tribunal de Contas da União (TCU).
Saiba sobre como cada um deles foi citado por Cabral:
Dias Toffoli – ministro do Supremo Tribunal Federal (STF)
Humberto Martins – presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ)
Napoleão Nunes Maia Filho – ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ)
Luiz Zveiter – ex-presidente do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ)
Vital do Rêgo – ministro do TCU
Bruno Dantas – ministro do TCU
Raimundo Carreiro – ministro do TCU
Aécio Neves – deputado federal: PSDB
Renan Calheiros: senador do MDB
Jader Barbalho,
Eduardo Paes – prefeito do Rio de Janeiro
Gilberto Kassab,
Paulinho da Força
Links:
Em delação de 900 páginas, Cabral teria revelado corrupção de governo e juízes
https://epoca.globo.com/guilherme-amado/quem-sao-os-dois-ministros-do-stj-delatados-por-sergio-cabral-24247946
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https://veja.abril.com.br/politica/cabral-dispara-novas-denuncias-em-tentativa-de-fechar-delacao-premiada/
https://www.gazetaweb.com/noticias/brasil/toffoli-arquiva-todos-os-inqueritos-abertos-no-stf-a-partir-da-delacao-de-cabral/