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Após mais de um mês em fuga, os foragidos da Penitenciária Federal de Mossoró continuam escapando das autoridades, apesar das buscas realizadas por uma tropa de 500 homens. Um casal diz ter sido rendido por Deibson Nascimento e Rogério Mendonça em 16 de fevereiro, indicando que os fugitivos estiveram a menos de três metros de policiais durante as buscas.
Segundo informações obtidas pelo Metrópoles, a dupla invadiu a residência das vítimas armada com pedaços de madeira, exigindo jantar e fazendo exigências durante as quatro horas que passaram no local. Durante o período, assistiram televisão, solicitaram celulares e realizaram ligações.
O casal também relatou que os fugitivos revelaram que quase foram capturados na noite anterior, após um helicóptero se aproximar da área de mata onde estavam escondidos. Temendo serem descobertos, Deibson e Rogério fugiram em direção à mata, deixando para trás uma camiseta e um lençol que foram encontrados pela polícia posteriormente.
Testemunhas também afirmaram que uma equipe da Polícia Penal esteve perto de avistar os foragidos enquanto assistiam televisão na varanda da residência, por volta da meia-noite. No entanto, ao perceberem a presença da viatura da corporação, os fugitivos fugiram em direção à mata.
Detidos em setembro do ano passado, Deibson e Rogério foram transferidos do sistema penitenciário do Acre para a unidade de segurança no Rio Grande do Norte, de onde escaparam em 14 de fevereiro. A fuga mobilizou mais de 300 agentes em uma operação de busca que se estendeu por vários municípios próximos.
Naturais do Acre, os fugitivos são membros de uma facção criminosa de origem carioca, com atuação nacional e internacional. Deibson Nascimento, também conhecido como “Tatu” ou “Deisinho”, é réu em 34 processos, incluindo formação de quadrilha, tráfico de drogas e roubo, com uma condenação de 33 anos de prisão. Enquanto isso, Rogério Mendonça, apelidado de “Martelo”, responde por crimes como roubo, violência doméstica e homicídio qualificado, acumulando mais de 50 processos e uma pena de 74 anos de prisão, além de possuir uma suástica tatuada na mão.