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A trombose do viajante é uma condição que pode se manifestar em indivíduos durante viagens prolongadas, especialmente de avião, devido à imobilidade prolongada, como ficar sentado por várias horas, o que pode diminuir o fluxo sanguíneo nas pernas e aumentar o risco de formação de coágulos.
Conhecida também como síndrome da classe turística, essa condição está ligada à formação de coágulos sanguíneos, geralmente nas veias profundas das pernas, um fenômeno conhecido como trombose venosa profunda (TVP).
Segundo a Universidade Nacional Autônoma do México (UNAM), o cirurgião John Homans diagnosticou o primeiro caso de trombose venosa relacionado a uma viagem em meados do século XX. O paciente, um médico de 54 anos, tinha realizado um trajeto de 14 horas de Caracas, Venezuela, para Boston, Estados Unidos.
Sintomas e medidas preventivas
Os sintomas da trombose do viajante podem incluir dor, inchaço ou vermelhidão em uma perna, embora em alguns casos os sinais possam não ser visíveis.
Se algum desses sintomas surgir, é importante informar os comissários de bordo para que possam prestar assistência e, se necessário, entrar em contato com profissionais médicos a bordo ou em terra.
Para prevenir essa condição, a Faculdade de Medicina da UNAM recomenda durante viagens longas beber pelo menos um copo de água a cada 6 horas, evitar o consumo de álcool e cafeína, evitar períodos de imobilidade superiores a 4 horas e realizar exercícios para os joelhos, panturrilhas e tornozelos.
Outras medidas preventivas incluem evitar cruzar as pernas e outras posições que possam afetar a circulação sanguínea, usar roupas folgadas e calçados confortáveis, e aproveitar as escalas para caminhar, de acordo com o Clínic Barcelona.
Quanto aos fatores de risco, a Faculdade de Medicina da UNAM destaca diversas condições e hábitos que podem aumentar a probabilidade de desenvolver essa trombose, incluindo insuficiência venosa, uso de contraceptivos orais, idade avançada, sobrepeso, obesidade e doenças relacionadas à coagulação, como trombofilias.
Além disso, certas circunstâncias durante um voo podem aumentar as chances de desenvolver uma trombose venosa profunda, como o ar frio e seco da cabine, que propicia a desidratação, e o consumo excessivo de álcool, que também contribui para esse quadro.
Dormir mais de 6 horas durante um voo também é considerado um fator de risco para a trombose do viajante.