Entre nos nossos canais do Telegram e WhatsApp para notícias em primeira mão.
Telegram: [link do Telegram]
WhatsApp: [link do WhatsApp]
Agentes da Polícia Civil do Paraná (PCPR) e do Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco) realizaram nesta quarta-feira (19) uma operação que resultou na prisão de Ricardo Lyra Ribeiro, CEO do “Jornal Corporativo”. Segundo as autoridades, ele é acusado de gerenciar as finanças da quadrilha investigada.
Ricardo Lyra Ribeiro foi detido no Rio de Janeiro, onde é proprietário de um jornal digital. Durante a operação, foram encontradas duas malas contendo uma quantia significativa de dinheiro em espécie em sua residência.
O jornalista é membro da Associação Brasileira de Imprensa (ABI) e da Associação Nacional de Jornais (ANJ), além de se apresentar como diretor executivo das mídias impressas e digitais do “Jornal Corporativo” e do “Jornal Nação Brasil” nas redes sociais.
“Tenho uma longa trajetória no jornalismo econômico, jurídico e político, cobrindo os principais acontecimentos no Rio de Janeiro, Brasil e no mundo”, afirmou Ricardo Lyra em seu perfil no LinkedIn. Ele também destacou ter fundado em 2001 uma agência especializada em Publicação Legal para empresas obrigadas pela Lei das Sociedades Anônimas.
Entre suas criações, o jornalista mencionou ter estabelecido um jornal corporativo, um parque gráfico, a Associação Sul Fluminense de Jornais (ASFJ) e o “Jornal Nação Brasil” entre 2008 e 2014. Em 2015, Ricardo Lyra foi laureado com o troféu Dom Quixote da Imprensa pelo Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro, um prêmio que celebra a democracia e o ideal republicano, conforme enfatizou o desembargador Luiz Fernando Ribeiro de Carvalho na cerimônia.
A operação, que ocorreu simultaneamente em diversas cidades do Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Santa Catarina, mobilizou 180 policiais, além de contar com o apoio das Polícias Civil do Rio de Janeiro e Minas Gerais, e da Corregedoria da Polícia Civil de São Paulo. A Polícia Federal também participou, concentrando esforços no Paraguai através do Núcleo local e do Centro Integrado de Operações de Fronteira (CIOF) de Foz do Iguaçu, devido à suspeita de que um dos alvos possa estar no país vizinho.
Segundo as investigações, os suspeitos adquiriam bens móveis, imóveis e ouro com recursos provenientes do tráfico de drogas. “Os líderes da organização mantinham um padrão de vida elevado, ostentando apartamentos e residências milionárias, viagens, carros de luxo e embarcações”, revelou a polícia.
A ação desta quarta-feira é a segunda fase da Operação ‘Carga Fria’, iniciada em agosto de 2023, que resultou na prisão de 15 pessoas e na apreensão de 11 armas de fogo, além do sequestro de aproximadamente R$ 25 milhões em bens e dinheiro.