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O Ministério Público de São Paulo (MP-SP) deu início a uma investigação nesta quinta-feira (31) para esclarecer as causas e responsabilidades pelo incêndio que devastou o Shopping 25, localizado na movimentada região do Brás, na quarta-feira. As autoridades buscam averiguar se o centro comercial operava com a documentação em dia e se houve falhas na fiscalização municipal, uma vez que o Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros (AVCB) estava vencido desde 11 de agosto deste ano, conforme informado pela corporação.
O incêndio começou nas primeiras horas da manhã de quarta-feira, alastrando-se rapidamente por várias lojas. As equipes dos bombeiros só conseguiram extinguir completamente as chamas após 15 horas de intenso combate, que se estendeu até o período da noite. Na quinta-feira, o trabalho entrou na fase de rescaldo, e o local segue sendo monitorado para evitar novos focos de incêndio.
A Defesa Civil de São Paulo deve iniciar as vistorias para avaliar as condições estruturais do prédio e dos imóveis vizinhos assim que os bombeiros liberarem o acesso à área. Esse processo é fundamental para determinar a segurança de outros edifícios e evitar novos riscos aos comerciantes e frequentadores da região.
Segundo a Associação de Lojistas do Brás, o incêndio causou um prejuízo estimado em R$ 30 milhões, afetando cerca de 200 pequenas lojas instaladas no centro de compras, cuja estrutura de 18 mil metros quadrados sofreu danos graves, incluindo o desabamento do teto. A destruição impactou o comércio local e forçou a interdição de ruas próximas, com desvios temporários nas linhas de ônibus que circulam na área.
O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes, anunciou que irá formar uma força-tarefa para intensificar as vistorias de prédios no centro da cidade, uma iniciativa voltada para prevenir futuros incidentes. A região do Brás é conhecida como um dos polos de comércio popular mais importantes de São Paulo, atraindo milhares de compradores e lojistas diariamente.
