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O senador Eduardo Girão (Novo-CE) fez um pronunciamento nesta segunda-feira (10), solicitando o apoio de outros senadores para um pedido de impeachment contra o procurador-geral da República, Paulo Gonet, que será formalmente apresentado na próxima quarta-feira (12). Girão destacou que o documento acusa Gonet de omissões e distorções em suas ações, além de alegar violações de princípios legais, como o contraditório e a ampla defesa.
— Quero convidar os senadores da República que quiserem para assinar o apoiamento desse pedido de impeachment. Vamos fazer uma coletiva, na quarta-feira, na frente da Presidência do Senado. Porque todo mundo viu aquelas cenas dantescas, quase que de uma tortura psicológica, de coação, do Mauro Cid. Vazou áudio, inclusive, dele falando com alguém próximo que já estava tudo combinado. Era quase como algo encomendado — afirmou Girão.
Além do pedido de impeachment, Girão convocou a população para participar de manifestações programadas para o dia 16 de março em várias cidades do Brasil. Ele enfatizou que os protestos devem ser pacíficos e que fazem parte do direito de manifestação dos cidadãos insatisfeitos com o governo e o Judiciário. O senador informou que os atos contarão com a presença de parlamentares em certas localidades.
Críticas também foram direcionadas aos gastos do Judiciário, destacando-se a aquisição de gravatas pelo Supremo Tribunal Federal (STF) ao custo de R$ 384 cada, e de 50 iPhones 16 Pro Max para desembargadores por um montante de R$ 500 mil. Girão ainda mencionou a rápida aprovação de uma indenização de R$ 234 milhões para juízes na Paraíba, que teria acontecido em 24 segundos.
— Tem matérias que mostram que o STF custou 39% mais que a realeza britânica no ano de 2024. E a gente sabe que a realeza britânica tem custos estratosféricos, com barco, com avião. (…) O STF teve um orçamento de R$ 897 milhões, quase R$ 1 bilhão — protestou Girão.
Com informações da Agência Câmara
