A notícia foi compartilhada pelo holandês Freek Vonk, apresentador de TV e cientista, em suas redes sociais. Vonk, junto com outros 14 cientistas de nove países, descreveu a nova espécie como uma “serpente gigante”. O estudo revelou que a anaconda-verde, até então considerada a maior espécie de cobra do mundo, na verdade, consiste em duas espécies diferentes.
O relato sobre a descoberta foi publicado na revista científica “Diversity” na última sexta-feira (16/2). Segundo o pesquisador Bryan Fry, biólogo da Universidade de Queensland (Austrália), a recém-descrita anaconda-verde-do-norte tem uma variedade genética muito menor do que sua contraparte do sul, o que a torna mais vulnerável.
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A nova espécie foi identificada após mais de 15 anos de pesquisa, conduzida por Jesus Rivas, principal autor do estudo, e sua esposa, Sarah Corey-Rivas. Rivas explicou que o trabalho de coleta e análise de amostras ao longo dos anos foi essencial para confirmar a existência da nova espécie.
Para Vonk, que liderou o grupo de cientistas em uma expedição pela Amazônia para sua nova série sobre vida selvagem, a descoberta é um dos destaques de sua carreira científica. Ele descreve a cobra como “um monstro”, comparando seu tamanho ao de um pneu de carro e sua cabeça à de um ser humano.
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A nova espécie de sucuri-verde, também conhecida como anaconda verde, foi apresentada em um estudo publicado na revista científica Diversity na última sexta-feira (16). A descoberta revela ainda mais sobre a riqueza e diversidade da fauna amazônica, enquanto destaca a importância da preservação do habitat natural dessas espécies icônicas.